sexta-feira, 31 de julho de 2009

Day after day

Dia após dia, olho-me profundamente, analiso com minúcias cada pedaço que compõem este Eu. Incessantemente averiguo, procuro, examino a fim de encontrar uma explicação plausível, um vestígio, um rastro ao qual possa me agarrar. Tudo em vão! Em vãooooooooooo!!!!

segunda-feira, 20 de julho de 2009


Pensamentos frequentes, realidades inatingíveis. Encontrar-te, olhar-te, uma vez mais ou todas às vezes, olhos de carinho. Cada caminho é um caminho, uns marcados por lágrimas outros por sorrisos, caminhos distantes, na próxima esquina já não te vejo. Segura a minha mão, senti a sua tremulidade, é assim que estou por inteira. Tudo será desta forma sempre? Do que adianta fechar os olhos e sentir o calor das lágrimas, se este é o rumo a ser percorrido. Destino fadado. Vai caminhante, vai...

domingo, 19 de julho de 2009

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

(Manuel Bandeira)

http://www.youtube.com/watch?v=ejhdwp0hs4U

domingo, 5 de julho de 2009

Desequilíbrio

Talvez um dos motivos que levam as pessoas a terem um acesso de loucura, seja a modernidade. A vida em verdadeiros zoológicos humanos, que levam o homem à alienação e ao desequilíbrio. Uma vida perfeita, cheia de confortos materiais, que a modernidade oferece, pode não passar de “flores bojudas” que encobrem e/ou desencadeiam sentimentos gerados pela alienação deste sistema.
Os comportamentos são guiados pela imaginação. A mente humana é um labirinto repleto de caminhos e conexões imprevisíveis, capazes de manipular o comportamento, que pode manifestar-se por surtos psicóticos ou por uma simples ilusão “sonhadora” da infância.
A loucura é uma face escondida na personalidade das pessoas.

[texto em construção]