quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Nostalgia futurística

Como está florida a árvore. Sentada numa cadeira não tão aconchegante, ouvindo refrões que dizem algo que não compreendo bem, entretanto, que me afloram lembranças, de um passado não tão distante, divago sobre meus pensamentos... Continuo a observar a árvore, ou melhor, um pedaço dela, o perfil que me é possível avistar pela janela, sentada na minha “desnobre” cadeira, não que ela seja de toda má, mas com certeza há outras muito melhores.
Um suspiro, longo, medianamente longo, que sinto meus pulmões inflarem de ar. Olhos fechados por alguns segundos. Percebo que a nostalgia está cada vez mais distante. Indaga-mo – será por que o passado não me faz falta? Talvez a nostalgia tenha mudado de foco ou talvez somente agora tenha percebido o seu verdadeiro foco – o futuro. Nostalgia futurística.
(...)

Um comentário:

Anônimo disse...

Esqueças que um dia esse alguém existiu, pois hoje os mortos só podem dançar ao som de refrões que só fazem a ti, lembrar de coisas impossíveis . . . não procure entender apenas sinta intensamente aquilo que só se sente uma vez,na única vez, que se sente.