I wandered through the streets
Hoping to be found
Do you wanna meet
Do you wanna feed
There is this empty place
It's the hunger I feel inside
(...)
My soul is not my own
Today I want to forget
At night I hear this call
Play this killing game
http://www.youtube.com/watch?v=omhLaqyYs_A
(Clan of Xymox)
sábado, 31 de julho de 2010
Eu e o mundo
Que me importa tuas cores se não me pertences?
Qual a tua beleza: ser belo?
E qual tua grandeza: ser grande?
Que me importa tudo, a mim que não existo senão dentro de mim mesmo?
A ti, o intocável, eu observo.
A mim, perdida, ignoras.
Tua vida não é a minha.
Eu sonho; você é.
Veja que incompatibilidade!
Que me importa tuas cores se não me pertences?
Qual a tua beleza: ser belo?
E qual tua grandeza: ser grande?
Que me importa tudo, a mim que não existo senão dentro de mim mesmo?
A ti, o intocável, eu observo.
A mim, perdida, ignoras.
Tua vida não é a minha.
Eu sonho; você é.
Veja que incompatibilidade!
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Marcas
Nestas noites solitárias, avulsas, com pensamentos tão eloquentes e enlouquecedores, percebo que jamais voltarei a ser o que fui ou o que almejava ser. Meu corpo queima. Minhas asas derretem. Minha alma enfraquece. Meus sonhos: interrompidos. As cicatrizes - semi abertas...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A medalha
Um conto de Lygia Fagundes Telles interpretado magnificamente pela atriz Maria Luíza Mendonça.
sábado, 24 de julho de 2010

Olho no espelho e vejo uma cachoeira, suas águas são límpidas, quase cristalinas, seu gosto: uma mistura de água com sal. Um sabor muito familiar aos que no limiar da noite clamam pelo cessar dos seus pesares. Como num trampolim, salto, quero alcançar o céu e cair ao mar, na esperança de afogar o que me faz faltar o ar e emergir num recanto ou num canto, encantados, o meu mundo. A minha Pasárgada. Pura ilusão. Nesse mundo de incertezas, a única certeza que possuo é a que não sou humana.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Espinhos

Pressões, desgostos, medos, angústias, sonhos, não-sonhos. O ser, o não-ser. O sublime, mais que sublime. O ser, sendo. Caminhar por estradas e caminhos, apreciar a paisagem, que ora se mostra risonha, ora se mostra nebulosa. Caminhar por entre flores e espinhos, e perceber que possivéis cortes não se fecharão, enquanto não se sentir a essência do perfume das flores. Prova! o néctar das flores, o néctar da vida.
Desejos vãos
Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…
(Florbela Espanca - Livro de Mágoas)
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!
Eu queria ser o Sol, a luz intensa,
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!
Mas o Mar também chora de tristeza…
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos Céus, os braços, como um crente!
E o Sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as Pedras… essas… pisa-as toda a gente!…
(Florbela Espanca - Livro de Mágoas)
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Tabacaria

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
(Álvaro de Campos)
http://www.youtube.com/watch?v=D8d_RHTFRik&feature=related
domingo, 18 de julho de 2010
Perfeição
http://www.youtube.com/watch?v=eaU7OsIdjUc
Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
(...)
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
(...)
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...
(Legião Urbana - Perfeição)
Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...
(...)
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
(...)
Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...
(Legião Urbana - Perfeição)
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)