sábado, 24 de julho de 2010


Olho no espelho e vejo uma cachoeira, suas águas são límpidas, quase cristalinas, seu gosto: uma mistura de água com sal. Um sabor muito familiar aos que no limiar da noite clamam pelo cessar dos seus pesares. Como num trampolim, salto, quero alcançar o céu e cair ao mar, na esperança de afogar o que me faz faltar o ar e emergir num recanto ou num canto, encantados, o meu mundo. A minha Pasárgada. Pura ilusão. Nesse mundo de incertezas, a única certeza que possuo é a que não sou humana.

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