quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quanto mais longe, mais distante, mais contínuo, mais e mais e mais e mais como um cíclico que nunca finda. Eis o círculo de fogo que arde, arde, arde, arde, queima, queima, queima, queima aquele que está em seu centro. Faz-se o prisioneiro numa circunferência repetitiva. Roda a roda que roda além do além. Futuro, passado, futuro, presente, passado, presente, futuro. Passo presa ao presente do futuro ausente. Repetitivo, repetitiva, repetitivo, aiiiii repetitivamente meus olhos enxergam por entre as águas, por entre as nuvens, por entre as estrelas, por entre as cortinas de fumaça, por entre os sorrisos, por entre os dentes afiados, por entre os olhares oblíquos, por entre os sonhos, por entre o que não entendo. Repetitiva.

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