domingo, 15 de agosto de 2010

... de desalento... de desencanto.


Respostas, onde estão as respostas? A impressão que tenho é que do alto deste abismo, a queda parece ser tão longa, porém, não mais longa que a espera por aquilo que nunca virá. Queda livre ou voar? Tantos motivos para parar, tantos motivos para seguir. Qual é a diferença quando nunca se está bem? Existem teorias de viver, estas se mostram tão belas, simples, felizes. Não as entendo ou, então, elas não me entendem. Antíteses, talvez. O que faz sentido? Afinal, o que venha ser esta tal felicidade? Pra que teorizar... se o vazio é bem maior. De braços dados com a solidão dançarei no vácuo do tempo até não ter forças para sobreviver. O nada, com um ranço de inconstância no semblante, hoje, acenou para mim e prontamente, de volta, acenei. Queda livre ou voar?

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